A Organização do Tratado do Atlântico Norte acaba de divulgar as despesas militares (2020) de cada um dos 29 Aliados.

(Em milhões de unidades da moeda nacional) – Albania (Leks) 20,353; Belgium (Euros) 4,755; Bulgaria (Leva) 1,843; Canada (Canadian dollars) 30,815; Croatia (Kunas) 6,700; Czech Republic (Koruny) 74,300; Denmark (Kroner) 32,572; Estonia (Euros) 615; France (Euros) 46,200; Germany (Euros) 51,610; Greece (Euros) 4,398; Hungary (Forint) 853,196; Italy (Euros) 22,844; Latvia (Euros) 664; Lithuania (Euros) 1,028; Luxembourg (Euros) 356; Montenegro (Euros) 73; Netherlands (Euros) 11,500; North Macedonia (Denars) 8,303; Norway (Kroner) 67,908; Poland (Zlotys) 52,997; Portugal (Euros) 3,191; Romania (New Lei) 21,431; Slovak Republic (Euros) 1,796; Slovenia (Euros) 504; Spain (Euros) 12,932; Turkey (Liras) 89,392; United Kingdom (Pounds) 48,260; United States (US dollars) 784,952.
Nos muitos quadros e números disponíveis, pode-se ler que Portugal (embora tenha aumentado o investimento na área da Defesa) é o único país que não gastou praticamente nada em infraestruturas de defesa (0.2% do orçamento de Defesa), pertencendo ao grupo dos sete países que menos gasta em operações e treino militar (17.8% do orçamento de Defesa). A grande fatia do orçamento de Defesa continua a ser para os gastos com o pessoal (65.4%), colocando o país no grupo dos oito Aliados que gastam mais de 60% do seu orçamento de Defesa com o pessoal. Portugal volta a estar entre os sete países aliados que menos gasta em equipamento (16.6%).
Desta forma, parece obvio que para se manter qualidade e gastar menos com o pessoal e, simultaneamente, investir-se dinheiro em equipamento, infraestruturas, treino e operações, só há uma via a percorrer – aumentar o orçamento de Defesa para “os tais” 2% do PIB apregoado pela OTAN.
