Quase duas dezenas de anos após ter extinguido o Comando Supremo Aliado para o Atlântico (SACLANT) a NATO vem agora reconhecer que necessita de um Comando Aliado para gerir a transição de Crise para Conflito, naquela vasta área oceânica e respectivas linhas de costa.
Desta forma, no dia 17 de Setembro de 2020, será feita em Norfolk – Virgina – USA – uma cerimónia onde se marcará a fase de Início de Capacidades Operacionais (IOC) do novo Joint Force Command Norfolk (JFCNF).

Com a constituição do JFCNL a NATO passará a ter uma capacidade acrescida, uma vez que o Comandante dessa estrutura Aliada também é (acumulativamente) o Comandante da 2ª Esquadra Norte Americana, o que muda completamente a actual capacidade de conduzir uma forte campanha militar, com características Transatlânticas, numa área que cobre cerca de 20% do planeta.
Na mesma localização de Norfolk, onde está instalada uma das maiores bases aeronavais do mundo, já existe o Comando Aliado para a Transformação da Aliança Atlântica – o Supreme Comand Transformation (ACT). Contudo, o ACT está focado em processos de aprendizagem, inovação, investigação e adaptação da Aliança aos novos desafios, não tendo as capacidades de comando e controlo necessárias para desenvolver uma campanha militar de larga escala.
De acordo com a nova estrutura de Comandos da NATO, o JFCNF irá ficar sob as ordens do Comando Aliado para as Operações (ACO) baseado na Bélgica (Mons).
