O Afeganistão parece estar a começar a mudar. Mesmo dentro da liderança dos insurreccionistas, nota-se uma postura distinta de há uns anos atrás, buscando uma possível solução para um conflicto que se arrasta há décadas. Qualquer solução terá de levar cerca de 30 anos ver resultados, porque é o tempo necessário para uma nova geração nascer, aprender e crescer no novo sistema. Gradualmente as crianças irão passar à fase adulta e a tomar decisões sobre o destino das suas vidas e do seu país. Os jovens têm de ter a possibilidade de expressar os seus ideais, lealdades e oposições através do combate político.
Se não houver possibilidade de discussão de ideias, com oposição e divergência política, passa a haver resistência e conflitualidade armada.

Se alguma coisa a comunidade internacional fez bem no Afeganistão, foi o investimento massivo nas escolas e na educação de rapazes e raparigas.
As sociedades não progridem com rituais, mas sim com inovação. Contudo, isso não é uma tarefa fácil porque, como dizia Albert Einstein:
“É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito!”
